Bahia Charuto Turismo

Escrevi o título desse post do mesmo jeito que procurei essa informação incontáveis vezes no Google. Assim, finalmente, o pessoal consegue achar alguma coisa sobre as visitas às fábricas de charuto do Recôncavo Baiano.


Muita gente que vai para o Caribe visita fábricas de charutos e acha muito legal a experiência. Agora, pouca gente sabe que o Recôncavo Baiano é uma excelente região produtora de charutos premium.

Se você está em busca de um programa turístico associado à produção de charutos da Bahia, recomendo uma visita à fábrica Dannemann no município de São Félix (+- 120km de Salvador). Ao lado de São Félix fica a cidade histórica de Cachoeira. É um passeio para o dia inteiro, que pode agradar todos os gostos.

Entretanto, se você está mais interessado na questão dos charutos em si, eu recomendo outro passeio, que foi o que eu fiz.


Na cidade de São Gonçalo dos Campos (+- 120km de Salvador também) está a fábrica de charutos Menendez e Amerino. Para quem não sabe, essa é a fábrica de grandes rótulos nacionais como Alonso Menedez, Aquarius e o famoso Dona Flor. E o dono da fábrica, o cubano Félix Menendez, é o herdeiro de uma das famílias mais influentes no ramo de charutos mundial! O charuto cubano Monte Cristo, tido até hoje como um dos melhores do mundo, era do pai de Félix, até Fidel chegar ao poder em Cuba.

Se você quiser fazer como eu e visitar a fábrica de Menendez e Amerino, tenho algumas recomendações para você:

A 1ª é que o horário de almoço da fábrica começa às 11 e termina às 13, então fique ligado na hora que

A 2ª é que a cidade de São Gonçalo dos Campos é uma merda. A cidade é tão merda, mas tão merda, que não tem sorvete Kibon e chiclete Babalú. Tendo isso dito, acho desnecessário dizer que almoçar lá não é uma boa ideia.
você quer ir.

A 3ª é que você não se preocupe com a localização exata do fábrica, porque todo mundo da cidade sabe onde fica.

E a 4ª e última é que você vá depois do almoço, quando é quase certeza que o senhor Félix Menendez vai estar por lá.

Tendo tudo isso dito, se você for a fábrica, vai participar de uma das experiências culturais mais enriquecedoras da sua vida. A visita é gratuita e não precisa ser agendada com antecedência.

Quando fui à fábrica, fiz questão de conhecer o senhor Félix Menendez, que acabou me mostrando a fábrica pessoalmente, junto com seu master blender, Arthur, um velho cubano que participou da invasão da Baía dos Porcos (do lado dos invasores).

A melhor parte de tudo, foi, no final do passeio, fumar um bom Dona Flor tomando um café e conversando com Félix Menendez e o senhor Arthur. Falamos muito mal do comunismo e, pela primeira vez na minha vida, eu ouvi coisas sobre Cuba da opinião de um refugiado. Até minha namorada que não é muito fã de charutos achou a experiência incrível!


Chapado na Chapada Diamantina

Ahhh, a Chapada! Que lugar animal! Me senti em um filme de realidade fantástica, mas sem Hobbits homossexuais ou dragões filhos da puta.

Devo dizer primeiramente que, se não fosse pela minha prima e o marido dela, essa viagem não teria sido possível. Eu tinha pesquisado muitas informações sobre a Chapada antes de ir, mas não tinha noção do quão grande era o lugar. E, como se isso não bastasse, a situação das estradas de terra não facilitam nem um pouquinho...

A Chapada Diamantina fica a 5/6 horas de Salvador. Os viajantes podem ir de carro, ônibus, ou com alguma empresa de turismo especializada. Para circular lá, existem transfers e agências turísticas locais (que saem bem carinhos, para ser sincero).

As atrações imperdíveis, na minha opinião, são: Poço Encantado, Poço Azul, Morro do Pai Inácio, Cachoeira do Buracão e a Gruta da Pratinha.

O ideal é ficar em cidades próximas às atrações que você pretende visitar no dia seguinte. Muita gente fala que Lençóis é o lugar mais legal da Chapada, mas, honestamente, Lençóis é cheio de farofada. Eu fiquei em Mucugê, hospedado na Pousada Monte Azul (que eu recomendo, especialmente pelo café da manhã), e no Vale do Capão, na Pousada do Capão (que é incrível, queria ter passado mais noites lá).

Vou falar sobre minha experiência na Chapada, onde passei três dias animais! Quem sabe você não goste e faça a mesma coisa.

Eu saí de Salvador bem cedo (5:00am) e fui direto para a Chapada. Segui direto para o Poço Azul, onde cheguei às 10:30 da manhã. O poço já estava com fila, o que não é raro de acontecer. Infelizmente, por causa das chuvas, a água não estava azul, mas verde cana, o que não estragou minha diversão nem um pouco, já que eu nunca tinha nadado em uma gruta antes.



Depois do Poço Azul, fui para o Poço Encantado que era lá perto (+-20km de distância). O poço é realmente azul fosforescente. Sério, eu nunca tomei ácido na minha vida, mas imagino que a sensação deve ser muito parecida com a que eu tive quanto estava no Poço Encantado.

A melhor época para visitar os dois Poços é de abril a setembro, quando um feixe de luz ilumina as águas. O valor do ingresso em cada um é 10 reais por pessoa. Ah, é bem tranqüilo levar máquina fotográfica e celular para os dois.

A última coisa que eu fiz no meu primeiro dia na Chapada Diamantina foi a Lapa do Bode (5km de distância do Poço Encantado). A Lapa do Bode é uma caverna bem pequena, e o passeio durou no máximo 1hr. Mas foi divertido. O guia mostrou indícios de que no passado aquela região toda era tomada pelo mar e etc.

****No dia seguinte, fui fazer o passeio da Cachoeira do Buracão. Para esse passeio preste muita atenção: você é obrigado a entrar no Parque do Buracão com um guia local de Ibicoara, mas não existem muitos guias, por isso vá cedo!! Outra coisa, não existe nada de comida e água (sem ser da cachoeira) no passeio, então leve ambos.

Para chegar na Cachoeira do Buracão, você anda por mais de 1 hora em uma trilha na caatinga. Depois você nada por um cânion rochoso e enfim chega na queda d’água. A caminhada não é pesada, e não é muito difícil de ser feita. Mesmo assim, tem subidas e descidas que quem tem problemas nos joelhos não vai aguentar.

 
















Depois de um bom tempo na cachoeira principal, na volta dá para tomar banho em outras partes das quedas, onde as águas te fazem uma massagem natural.

Quando você voltar para sua pousada, você provavelmente vai estar morto. Eu tomei um tipo de Frapuccino no Café Periquita em Mucugê (dá de 10 a 0 no do Starbucks) e mesmo assim capotei. Aliás, se você ficar em Mucugê, não deixe de tomar o café de lá. É um dos melhores cafés do mundo.

No meu último dia na Chapada, acordei cedo e fui direto para o Morro do Pai Inácio. A subida do morro não é nem um pouco difícil e dura no máximo 25min. E a vista lá de cima compensa. Sem usar nada de drogas, me senti capaz de voar!


Quando desci do morro tomei suco de mangaba e comi um pastel assado de carne. O preço tava bom e a qualidade também. Ali vale a pena comprar uma garrafinha de mel. Um dos melhores méis que já experimentei na minha vida.

O melhor a se fazer depois do Morro do Pai Inácio seria ir para a Gruta da Pratinha, onde se pode nadar em suas águas transparentes e fazer tirolesa. Infelizmente, por causa das chuvas de dezembro, a Pratinha estava interditada. Então fomos ao rio Mucugezinho e ao Poço do Diabo.

O rio Mucugêzinho é um lugar extremamente de farofada. Pessoal bebendo, escutando pagode e comendo porcaria. Por isso, não perdi tempo e caminhei até o Poço do Diabo (5min de distância). Lá tem uma tirolesa animal, que vale à pena ser feita.

Depois da Tirolesa, fomos direto para a cidade do Vale do Capão. Nossa única parada foi para mais um banho de cachoeira no Riachinho.

***A cidade do Vale do Capão é um lugar muito diferente. E quando digo diferente, digo alternativo. Ali era o paraíso dos bichos grilos. E quando digo bicho grilo, não digo aqueles caras que ficam na Sé vendendo pulseiras. Os bichos grilos do Vale do Capão são gente rica, bonita, com dentes brancos e cabelos bons, que resolveram largar tudo e virarem bichos grilos, fazendo artesanato e fumando maconha.

Vale do Capão é um lugar bem romântico para ir a dois. Em compensação, no que diz respeito a pegação e afins, devo dizer que a cidade não é de todo o mal.  Existe uma programação noturna de forró e outros shows, e as meninas de lá eram extremamente bonitas, com dreads, tattoos e etc. Entretanto, tenho certeza que a maioria delas conseguiria fazer um tererê na no meio das pernas graças à falta de depilação. Se você curtir essas coisas, lá vai ser o seu paraíso. Afinal, tem gosto para tudo, não é?

Mas o melhor do Vale do Capão é a energia. A energia de lá era muito boa. O pessoal curtindo a vida e a natureza numa boa.

E a gastronomia da cidade é algo muito diferente. Lá eu comi pastel de palmito de jaca, na pastelaria da rua principal da cidade, e pizza de cenoura, mussarela e pesto, temperada com azeite, mel e pimenta, em um lugar que não sei o nome. Esse lugar da pizza fica em frente à igreja azul da cidade e tem sucos maravilhosos adoçados com mel.


Para completar minha visita à Chapada Diamantina, resolvi comprar uma pulseira e um sabonete de argila (excelente para a pele) para minha namorada. São duas coisas que valem a pena levar de recordação!

Os pontos fortes da Praia do Forte

A Praia do Forte mudou muitoooo nos últimos tempos. E, para ser bem sincero, mudou para melhor. As ruas foram asfaltadas, estabelecimentos de excelente qualidade foram abertos e a infra-estrutura está ótima. O problema é que com todo esse progresso os preços de tudo na Praia do Forte subiram muito.

Entretanto, existem duas coisas que não mudaram. Aliás mudaram, mas sua essência continua a mesma: o Projeto Tamar e a praia em si.

Essas duas coisas, para mim, são os pontos fortes da Praia do Forte. Claro que as pousadas, os bons restaurantes e o público repleto de gente bonita também são um incentivo para visitar o lugar, mas isso você pode encontrar em diversos outros lugares.

Bom, dessa última vez que eu fui para a Praia do Forte, eu fiz um bate-volta (em especial para não ter que gastar uma diára em alguma pousada de lá). Saí de Salvador às 9:00 da manhã com o carro da minha prima e pouco menos de uma hora depois já estava chegando na praia.

Chegando lá, a primeira coisa que eu fiz foi ir ao Projeto Tamar. Eu não lembrava que era tão legal. A entrada não é cara e é válida para o dia inteiro.

Eu aproveitei e comprei por mais 2,50 (meia-entrada) um ingresso para o Yellow Submarine, que é uma exposição que mostra animais das profundezas do oceano em um ambiente similar ao deles (escuro e muito frio, com a temperatura de 15 graus). O mais legal dessa exposição é que no final você pode mexer em um desses animais das profundezas. Enfim, por mais 2,50 vale à pena.


















Depois de ter rodado pelo Projeto Tamar, resolvi ir almoçar. Minha primeira opção foi o Souza, que ficava dentro do próprio projeto, mas o atendimento era tão ruim e a comida tão cara que eu mudei de ideia. Então eu e minha namorada e fomos em busca de comida em outro lugar.

***Quando eu estava na saída do Projeto Tamar, resolvi perguntar se teria alguma atividade com as tartaruguinhas mais tarde. Felizmente, para a minha sorte, era dia de abertura de ninhos. Se você for para a Praia do Forte e quiser ir para o Projeto Tamar, recomendo que você veja as atividades do dia >> http://www.tamar.org.br/centros_visitantes.php?cod=1

Continuando, como eu estava faminto e sem saco para procurar muito, fui ao primeiro restaurante que achei agradável e com preços razoáveis: Amici de Capri, bem perto do Projeto Tamar e quase na frente da praia. Os pratos são excelentes, bem servidos e existe a possibilidade de pedir um menú executivo.

Depois do almoço, resolvi tomar sol e nadar no mar. E, o melhor de tudo, eu não passei mal!


Primeiramente deixei minha namorada se bronzeando no sol enquanto eu fui no mar. Depois, nós dois caminhamos pela praia até um ponto repleto de piscinas artificiais, formadas por rochas debaixo d’água. A água é totalmente transparente e você nada com os peixes!

Depois de tudo isso, às 16:00 voltamos ao Projeto Tamar. Era hora de alimentar os tubarões e depois era hora da abertura dos ninhos.

Eu já tinha ido na Dolphins Cove na Jamaica, onde você pagava cerca de 100 dólares para interagir com os tubarões (coisa que eu não fiz). No Projeto Tamar você passa a mão nos tubarões e ninguém te cobra mais nada por isso. Enfim, muita gente mete o pau no turismo brasileiro (e muitas vezes com razão), então eu acho bom ressaltar quando acho uma coisa legal ou vantajosa em relação às coisas de fora.



Finalmente, às 17:00, foi o momento da abertura dos ninhos. Se você gosta de animais como eu, isso é uma experiência única. Você vê as tartaruguinhas nascendo e depois pode passar a mão nelas.

 
















Por último, foi o momento de ver as tartaruguinhas correndo para o mar ao pôr-do-sol. Como eu sou chegado a uma jogatinha, apostei com a minha namorada qual seria a tartaruga vencedora. Eu perdi, e ela ganhou um sorvete.

Saímos da Praia do Forte quase às 19:00 para voltar para Salvador. No caminho, só tinha mais uma última parada: o Outlet Premium, na estrada. Minha namorada estava sendo muito parceira, então merecia um mimo.

Para quem quiser fazer um bate-volta para a Praia do Forte como eu fiz, existem duas maneiras: a 1ª é alugar um carro, que vai custar acima de 100 reais só o aluguel; a segunda é ir em um ônibus ou van de uma agência de turismo local (existem várias agências no centro da cidade e algumas no próprio aeroporto), que pode sair mais barato, mas você perde um pouco da sua liberdade.

Enfim, é isso. Espero ter te ajudado e boa viagem!

Salvador – Informações e dicas que você não vai encontrar na maioria dos guias turísticos

Como já disse anteriormente, eu tenho família em Salvador, por isso tive acesso a muitas informações e mordomias que a maioria das pessoas não tem. Nesse post pretendo colocar informações sobre praias, preços (justos) de algumas coisas e trajetos de circulação.

Eu já tinha ido para Salvador duas vezes antes: a 1ª, com a minha mãe, que me ensinou muito sobre a história e a cultura da cidade; a 2ª, com meu pai, que fez questão de me mostrar todos os puteiros que ele já tinha freqüentado, além dos pontos onde ele e os amigos tomaram porres legendários.

Dessa vez, fui só com a minha namorada e fiquei hospedado na casa da minha prima, em Stella Maris. Todo mundo sempre me falou de como o povo baiano é hospitaleiro, mas mesmo assim eu ainda fiquei surpreso no quanto fui bem tratado durante toda minha estadia em Salvador.

Stella Maris, para quem não conhece, é a melhor praia de Salvador. É limpa, sem muita farofada, com águas cristalinas e areia fofa para caminhar. Em compensação, eu não recomendo a ninguém se hospedar lá sem ter o suporte familiar que eu tive. Stella Maris é muitoooooo longe do centro, mas muito mesmo. Porém, se você for para Salvador, vale à pena passar um dia curtindo a praia de lá.


**Próxima a Stella Maris está Itapuã. Lembra da música de Vinicius de Moraes, “Passe uma Tarde em Itapuã”? Então, esqueça ela e não passe nem um minuto sequer em Itapuã. Hoje em dia o lugar é agitado, comercial e extremamente PERIGOSO! Atualmente a letra da música estaria mais para “Seja assaltado em Itapuã”.

Bom, caso você queira curtir uma boa praia e não tenha como ir para Stella Maris, vá para a Praia da Barra, do lado do Farol da Barra, que é a melhor praia urbana de Salvador. É ótima para tomar sol e banho de mar.

Agora, Salvador é uma cidade que não se resume só a praias. Longe disso. A história e cultura de Salvador são muito ricas.

Os pontos turísticos imperdíveis, na minha humilde opinião, são: a Igreja de São Francisco (igreja do ouro), o Pelourinho, a Igreja do Carmo (igreja do Cristo adornado com 2000 rubis), o Mercado Modelo, o Elevador Lacerda e Farol da Barra. Para quem é cristão, como eu, vale a pena ir também na Igreja do Bonfim, mas ela é mais afastada (e, ao contrário do que muita gente pensa, não é de lá que saem as famosas fitinhas, e os ambulantes das redondezas vão vendê-las bem acima do preço).

Se eu puder te recomendar um percurso/trajeto pelos principais pontos de Salvador em um único dia, é o seguinte:


1- Acorde cedo e vá para a Igreja do Bonfim. Tente chegar lá até as 10:30 da manhã. Aproveite para benzer as fitinhas que você provavelmente vai levar de lembrança para quase todo mundo, e não se esqueça de fazer três pedidos ao amarrar a sua em algum lugar. Detalhe, não deixe para comprar as fitinhas na hora porque os ambulantes vendem por muito mais caro. E fique atento aos horários e dias das missas>             http://www.visiteabahia.com.br/visite/salvador/cultural/igrejas/iindex.php?id=50


2- Da Igreja do Bonfim, pegue um ônibus e vá para o Comércio. Lá eu sugiro que você ignore o Mercado Modelo em um primeiro momento e suba direto o Elevador Lacerda. Depois ande até o Pelourinho. Fique a vontade para entrar nas lojinhas e tirar suas fotos. O Pelourinho, de um modo geral, é um lugar muito legal. Dependendo do horário e da sua fome, aproveite para almoçar por lá mesmo no restaurante de comida típica do Senac. Custa 41 reais por pessoa, mas você pode comer a vontade diversos pratos da gastronomia baiana, incluindo sobremesas.


3- Depois do almoço, desça a ladeira do Pelourinho e suba a Ladeira do Carmo. Quase no topo dela está a igreja do Carmo. A visita é muito legal. Você pode conhecer a igreja, o claustro e a senzala (ou habitação dos escravos). A melhor parte da visita é a estátua do Cristo Adornado por 2000 rubis (cada rubi colocado para parecer uma gosta de sangue).

4- Volte para o Pelourinho continue andando até a Igreja de São Francisco. A Igreja é inteira de ouro e cheia de pinturas. A visita é imperdível.



5- Caminhe até o Elevador Lacerda, passando pela Praça da Sé, e desça até o Mercado Modelo. Agora sim vá conhecê-lo. Muita gente fala que o Mercado Modelo é um dos lugares mais caros para se comprar coisas de Salvador. Honestamente, eu achei o contrário. Especialmente devido à quantidade de oferta que facilita a negociação. Vou colocar aqui em baixo o preço justo de algumas coisas.



Canga – de 18 a 25 reais (dependendo do modelo e do tecido)
Camiseta – de 12 a 28 reais (dependendo do modelo e do tecido)
Fitinhas do Senhor do Bonfim – 10 fitinhas por 2 reais
Acarajé – de 4 a 7 reais (dependendo do que você quiser colocar)

** Quando for ao Mercado Modelo, procure por uma cocada chama Molenguinha. Melhor cocada que já comi na minha vida.

6- Por último, pegue outro ônibus e vá para o Farol da Barra. Tente chegar até às 17:30, porque às 18:00 não é mais permitida a subida de visitantes no farol (o que não te impede de visitar o museu náutico). Ali, na minha opinião, você vai poder ver o pôr-do-sol mais bonito de Salvador, e, talvez, também o da sua vida.



Enfim, essas são todas as minhas dicas para curtir praia, história e cultura em Salvador. Se você tiver a chance de ir para lá, vá, porque é uma cidade animal!

Minha Bahia

Caralho, que saudades da Bahia! Quase entrei em depressão quando voltei para São Paulo. Na Bahia, meus problemas (grana, família, trabalhos, etc...) entraram de férias e não me incomodaram até eu pegar o avião de volta para casa. Acho que essa é a melhor coisa da Bahia: a energia daquela terra te faz esquecer dos seus problemas!



Outra coisa boa da Bahia é que não existe época nem lugar fixo para visitar. Lá é calor o ano inteiro, e também tem festa toda hora. Além disso, existem inúmeros destinos para visitar, ou seja, você não precisa ficar em um único lugar durante toda sua viagem.

Como sempre nesse blog, vou falar da minha experiência pessoal. Graças ao bom Deus, eu tenho família em Salvador, o que me possibilitou essa viagem. Querendo ou não, viajar para a Bahia não sai muito barato nunca. Você tem que pesquisar bastante e se programar com antecedência, especialmente porque lá você vai gastar bastante também.

O que eu fiz foi o seguinte: depois de pesquisar muito, achei uma passagem por 600 reais no dia 31/12 (sendo que dia 29/12 tinham passagens por 1648, só para te dar uma noção de variações de custo), voltando dia 09/01; passei ao todo dez dias na Bahia e conheci Salvador, Chapada Diamantina, Praia do Forte, e a fábrica de charutos Menendez e Amerino no Recôncavo Baiano

Essa foi mais uma viagem que fiz acompanhado da minha namorada, e não me arrependo nem um pouquinho disso. A Bahia pode ser um lugar de putaria maluca para quem procura isso, em especial pela quantidade de gringos e gringas por lá, mas também pode ser um lugar bem romântico para se curtir a dois.



Enfim, nos próximos posts vou falar detalhadamente sobre tudo o que eu fiz e que pode ser útil para você a respeito de Salvador, Chapada Diamantina, Praia do Forte e a fábrica de charutos. Espero te ajudar caso esteja prestes a fazer uma viagem!